Johnston & Murphy: MELTON CAP-TOE - Burgundy Calf

Johnston & Murphy: MELTON CAP-TOE - Burgundy Calf

Programa da Disciplina - 2.o Semestre de 2010

Processos e produtos jornalísticos no ambiente digital

Docente: Prof. Dr. Walter Lima Jr

Ementa
A disciplina aborda os elementos que estruturam os processos e produtos jornalísticos aplicados às novas plataformas digitais conectadas (Web, TV Digital, IPTV, Mobile, Eletronic Paper). Apresenta ao aluno o cenário convergente da mídia digital com o enfoque nas práticas jornalísticas e nas teorias sobre os meios digitais conectados. Analisa a evolução da produção e distribuição de conteúdo digital e os principais precursores no campo do Jornalismo. Aponta as formas de captação, produção e distribuição de informações jornalísticas nos meios digitais conectados, analisando Interfaces Digitais (Design, sistemas e interatividade); Estruturas interativas; Narrativas Digitais; Jornalismo Multimídia (infográficos multimídia,newsgames, áudio slide show); Sistemas de Colaboração, de recomendação e de Alerta (Redes Sociais e Mídia Social Digital Conectada); Jornalismo baseado em banco de dados (Computer-assisted reporting e Scraping); Jornalismo Digital nas plataformas móveis. Revela as novas funções e habilidades profissionais, além de Tendências nos modelos de negócios digitais na área do Jornalismo Digital.

Objetivos
Dotar o aluno de conhecimento específico sobre as Tecnologias de Comunicação e Informação, estruturadas para o formato midiático, objetivando o desenvolvimento de habilidades na elaboração e execução de projetos jornalisticos no ambiente digital. Para isso, o curso está dividido em três blocos:

Bloco I - Conceitual e histórico

• Filosofia da Tecnologia
• Precursores do jornalismo digital e redes telemáticas
• Evolução da produção e distribuição de conteúdo digital
• Interfaces Digitais (Design, sistemas e interatividade)

Bloco II - Tecnologias

• Jornalismo baseado em banco de dados
• Redes Sociais e Mídia Social Digital Conectada
• Sistemas de Colaboração, de recomendação e de Alerta
• Computer-assisted reporting e Scraping

Bloco III - Convergência: Mídias Digitais Conectadas

• Estruturas interativas; Narrativas Digitais; Jornalismo Multimídia (infográficos multimídia,newsgames/serius games, áudio slide show. realidade aumentada)
• Audiovisual digital multimídia interativo (Web, TV Digital, IPTV, áudio digital)
• Jornalismo digital nas plataformas móveis (Mobile e Eletronic Paper)
• Tendências nos modelos de negócios digitais na área do Jornalismo
• Novas funções e habilidades profissionais

Metodologia de ensino
* Aula expositivas (quadro e datashow)
* Apresentação de vídeos, programas (softwares) e áudio visual
* Palestras com convidados
* Discussão em classe
* Apresentação pelos alunos de análises e projetos

Avaliação do aluno
* Produção de três análises sobre o conteúdo ministrado em aula. A análise deverá conter também novas informações e novas referências. Se o aluno entregar as três análises, terá 1,0 ponto na média final.
Datas:
13 de setembro - conteúdo das aulas II, III e IV
4 de outubro - conteúdo das aulas V, VI e VII
8 de novembro - conteúdo das aulas VIII, XIX e X

* Apresentação do projeto em grupo (4 ou 5 membros): 2,0 pontos.
Datas: 8, 22, 29 de novembro e 6 de dezembro

* Elaboração do projeto e entrega de cópia em papel: 7,0 pontos.
Data final de entrega: 13 de dezembro


Cronograma de aulas

Aula I
09 agosto
Apresentação do professor e da disciplina

Aula II
16 de agosto
Filosofia da Tecnologia

Aula III
23 de agosto
Precursores do jornalismo digital e redes telemáticas
Evolução da produção e distribuição de conteúdo digital

Aula IV
30 de agosto
Interfaces Digitais (Design, sistemas e interatividade)

Aula V
13 de setembro
Jornalismo baseado em banco de dados
Entrega da Análise I

Aula VI
20 de setembro
Redes Sociais e Mídia Social Digital Conectada
Sistemas de Colaboração, de recomendação e de Alerta

Aula VII
27 de setembro
Computer-assisted reporting e Scraping

Aula VIII
4 de outubro
Estruturas interativas; Narrativas Digitais; Jornalismo Multimídia (infográficos multimídia,newsgames/serius games, áudio slide show. realidade aumentada)
Entrega da Análise II

Aula IX
18 de outubro
Audiovisual digital multimídia interativo (Web, TV Digital, IPTV, áudio digital)
Jornalismo digital nas plataformas móveis (Mobile e Eletronic Paper)

Aula X
25 de outubro
Tendências nos modelos de negócios digitais na área do Jornalismo
Novas funções e habilidades profissionais

Aula XI
8 de novembro
Apresentação dos Projetos
Entrega da Análise III

Aula XII
22 de novembro
Apresentação dos Projetos

Aula XIII
29 de novembro
Apresentação dos Projetos

Aula XIV
06 de dezembro
Apresentação dos Projetos

Aula X
13 de dezembro
Entrega dos projetos e análise sobre a disciplina.



Referêncial Bibliográfico

ARTHUR, W. Brian. The Nature of Technology: What It Is and How It Evolves. New York: Free Press, 2009

BRENNAND, Edna. LEMOS, Guido. Televisão Digital Interativa: reflexões, sistemas e Padrões. São Paulo: Editora Mackenzie, 2007

CANAVILHAS, João. Webnotícia: popueta de modelo periodístico para la WWW. Portugal: Labcom, 2007

CASTELLS, Manuel. Communication Power. New York: Oxford University Press, 2009

FULLER, Jack. What is happening to News: the information explosion and the crisis in Journalism. Chicago: The University of Chicago Press, 2010

GRANT, August; WILKINSON, Jeffrey S.. Understanding Media Convergence. USA: Oxford University Press, 2008

KOCH, Tom. Journalism for the 21st Century: online information, eletronic databases, and the news. EUA: Praeger, 1991

MACHADO, Elias. O Jornalismo Digital em Base de Dados. Florianópolis: Calandra, 2006

MACHADO, Elias; PALACIOS, Marcos. O Ensino do Jornalismo em Redes de Alta Velocidade. Bahia: Edufba, 2007

MACNAMARA, Jim. The 21st Century Media (R)evolution: Emergent Communication Practices. New York: Peter Lang Publishing, 2010

NYE, David E.. Techlology Matters: questions to live with. Boston: MIT Press, 2006
PAVLIK, John. Media in the Digital Age . New York: Columbia University Press, 2008

SQUIRRA, Sebastião; FECHINE, Yvana. Televisão Digital: desafios para a comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2009

STRAUBHAAR, Joseph; e outros. Media Now, 2010 Update: Understanding Media, Culture, and Technology, Enhanced. Boston: Cengage Learning, 2010

WILKINSON, Jeffrey S. e outros. Principles of Convergent Journalism. USA: Oxford University Press, 2008



Papers

O uso dos Sistemas de Suporte à Decisão (SSD) visando à melhora da qualidade do conteúdo jornalístico. Revista FAMECOS, v. I, p. 79-85, 2009.
http://revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/famecos/article/view/5770/5132/

Tecnologias emergentes desafiam o jornalismo a encontrar novos formatos de conteúdo. Comunicação & Sociedade, v. 30, p. 201-225, 2009.
https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/CSO/article/view/860/911

Vetores estruturantes na construção da percepção no noticiário em tempo real . E-Compós (Brasília), v. 12, p. 1-14, 2009.
http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/view/364/355

Mídia Social Conectada: produção colaborativa de informação de relevância social em ambiente tecnológico digital. Líbero (FACASPER), v. XII, p. 95-106, 2009.
http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/libero/article/view/6788/6130

Fatores estruturantes das comunidades virtuais pioneiras nas redes sociais. Líbero (FACASPER), v. XI, p. 109-116, 2008.
http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/libero/article/view/6089/5552

Texts and data mining and their possibilities applied to the process of news production. Brazilian Journalism Research, v. 4, p. 104-120, 2008.
http://vsites.unb.br/ojsdpp/include/getdoc.php?id=499&article=152&mode=pdf

Classificação das bases conceituais para elaboração de sistema digital de busca de fontes jornalísticas. Galáxia (PUCSP), v. 12, p. 115-128, 2006.
http://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/1456/920

Journalistc Sources: conceptual bases for a digital system. Brazilian Journalism Research, v. 2, p. 153-166, 2007.
http://vsites.unb.br/ojsdpp/include/getdoc.php?id=257&article=97&mode=pdf

Avanço qualitativo na pesquisa sobre tecnologias aplicadas ao jornalismo. Líbero (FACASPER), v. X, p. 29-36, 2007.
http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/libero/article/view/4651/4375

Jornalismo Inteligente na era do Dataming. Líbero (FACASPER), v. IX, p. 119-138, 2006. http://revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/libero/article/view/4628/4354

CINEMA INTERATIVO

Postei no meu blog um texto sobe cinema interativo. Algo que vi por acaso na internet e achei muito bom, apesar de não ter muitas informações a respeito.

Tem muita relação com o que conversamos em sala de aula sobre novas experiências, investimentos e principalmente pela questão da interatividade, que é tão discutida no caso da Tv Digital.

Para quem se interessar é só visitar o Mural do Antena.

the biggest single change in television since it went colour

Google and Intel in web TV launch

Google and Intel are expected to announce a significant breakthrough into consumer electronics and the broadcast industry this week with the launch of a “Smart TV” platform.

Link: http://www.ft.com/cms/s/2/bec2d07a-610a-11df-9bf0-00144feab49a.html

Quem tem raiva do Facebook?

Quatro estudantes geeks da NYU construíram uma rede social que não obriga as pessoas a desistirem de sua privacidade para favorecer uma grande empresa.

A nova rede social chama Diáspora, um projeto open source, cujo software permite que os usuários possam criar servidores personalizados, hubs personalizados, além de controlar totalmente as informações que compartilham, ao contrário do Facebook, que doa o serviço em troca dos dados oferecidos pelos usuários. Esses dados, porém, são bem mais valiosos do que o serviço que eles oferecem. (o Facebook pode vender, comercializar essa informação).

A criação dessa rede social demonstra a preocupação dos geeks com essa situação. Particularmente, eu também me preocupo bastante.

Para quem quiser participar:

Link da rede no twitter: http://twitter.com/joindiaspora

Reportagem sobre a Diáspora no NYT: http://www.nytimes.com/2010/05/12/nyregion/12about.html?ref=technology

GOOGLE E A TV DIGITAL

Google pode lançar plataforma para TV digital em maio, diz jornal

O Google deve lançar um software para TV digital baseado no sistema operacional Android agora em maio. Segundo fontes ligadas à empresa ouvidas pelo americano The Wall Street Journal, o produto será embarcado num aparelho de TV da Sony com chip desenvolvido especialmente pela Intel.

Apesar de nenhuma das empresas confirmar a informação, as fontes acreditam que mais detalhes serão apresentados durante uma conferência para desenvolvedores de tecnologia organizada pelo Google em San Francisco, na Califórnia, entre os dias 19 e 20 de maio. As pessoas ouvidas pelo diário americano, no entanto, não souberam informar quando o produto será de fato lançado, mas acreditam que o gigante das buscas vai esperar até que a tecnologia esteja "mais madura" no mercado para anunciá-lo.

Outras fontes ouvidas pelo jornal revelaram que a Sony quer lançar uma TV equipada com o chip Atom, da Intel, utilizado principalmente em netbooks. Nenhuma das empresas citadas pelas fontes confirmaram ou quiseram comentar as informações.

Fonte: Tela Viva

WikiLeaks

Discutindo com alguns colegas do curso sobre a censura imposta pelos donos dos jornais, lembrei de um matéria que saiu na Época há 2 semanas. Era sobre o site Wikileaks, que permite que os jornalistas divulguem suas matérias antes censuradas, sem precisar se identificar. Foi nesse site que o video do ataque americanos contra jornalistas da Reuters vazou.
Coloco aqui o link para a matéria da Época e o link para o WikiLeaks.

Matéria:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI132357-15215,00-JULIAN+ASSANGE+O+ANJO+VINGADOR+DA+INTERNET.html

Site:
http://www.wikileaks.org/

Brasil lidera censura na rede.

Entre 1/07/2009 e 31/12/2009 o governo brasileiro solicitou a exclusão de 291 conteúdos e informações de 3.663 usuários do Google e YouTube. O Brasil lidera as solicitações, levando em conta que a China não autorizou a publicação de seus números.

Das cinzas para a digitalização

"The truth is, this future is coming anyway and, LIKE NEWS AND MEDIA, every industry and institution should be remaking themselves for it already. The unpronounceable volcano didn’t bring it. The internet did. The ash merely accelerated some the change we’re already seeing; it gives us another reason to go digital and that digital transformation is what’s disrupting the world".

Videogame integrado à TV ameaça a mídia tradicional

O Blog Vi o mundo, do Azenha, traz um exemplo de como novas tecnologias dão ao usuário o poder de decidir quais informações e conteúdos produzir e consumir (Frase comumente usada pelo profº Walter).

Em uma experiência exclusiva para o blog, o analista de TI José Pissin e o produtor de conteúdo para web, Emerson Luis se juntaram para demonstrar como um videogame pode, atualmente, substituir a TV e criar uma verdadeira central de exibição de notícias e vídeos.

http://www.youtube.com/watch?v=0gjIGAJ64uc&feature=player_embedded

Para quem não viu, o post completo está aqui.

Base de dados e participação do internauta

No artigo “A apuração no jornalismo digital em base de dados”, os pesquisadores Diego Kerber e Elias Machado, ambos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), discorrem sobre a estrutura da Plataforma Automatizada para Conteúdos Jornalísticos (Pacjor) que estava sendo criada na UFSC. A plataforma é uma base de dados para uso jornalístico que conta com uma grande participação de usuários e do público.

Pelo projeto, a plataforma terá um subsistema de pautas alimentado pelos usuários e também pelos internautas que acessarão o veículo para ler as matérias. Esses internautas podem sugerir pautas e os usuários do sistema, ou seja, os jornalistas, e também o público leitor darão notas para essas sugestões. As que tiverem melhor cotadas serão executadas pela equipe de reportagem do veículo noticioso.

Achei interessante a forma que a plataforma envolve a base de dados e a participação do internauta. Quem tiver interesse em ler, o link para o artigo é:
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-2646-1.pdf


Postado por Luísa Brito

a revolução da visualização de dados

Vídeo do TED-SP 2009, com Fernanda Viégas, do projeto Many Eyes (IBM).

TEDxSP 2009 - Fernanda Viegas from TEDxSP on Vimeo.

explorações imaginativas no espaço-tempo dos fluxos

vídeo do TED - SP 2009, com o Augusto de Franco, da Escola de Redes. Bastante
interessante.

TEDxSP 2009 - Augusto de Franco from TEDxSP on Vimeo.

O Jornal

Brasileiros estão entre os que menos julgam internet vital, diz pesquisa

Os usuários brasileiros de internet estão entre os que menos julgam a rede mundial de computadores essencial para suas vidas, segundo uma pesquisa realizada em 26 países para o Serviço Mundial da BBC. Notícia na íntegra: aqui (8 de março, 2010 - BBC Brasil).

Mapa de dados da web

Encontrei no blog Personalize Media um aplicativo desenvolvido em Action Script3 (Flash) bastante interessante. Ele cruza os dados disponibilizados por diferentes fontes para gerar um mapa em tempo real de algumas ações dentro da Web. Assim, você pode visualizar informações sobre mídias sociais, mobile e games em escalas diferentes (now, day, week, month, year).

Internet das Coisas

Um vídeo bem interessante, produzido pela IBM, sobre a Internet das Coisas e um possível mundo mais inteligente.




a matéria completa está disponível no site da Read Write Web

Teste de matemática para jornalistas

Para descontrair um pouco, achei este teste de matemática para jornalistas. Está em inglês, mas é legal para ver como anda nossos conhecimentos nessa matéria.
O link é:
http://www.ire.org/education/math_test.html

Flash Back

Primeira reportagem sobre correio eletrônico feita em 1990. O sistema foi criado em 1986 por Paulo Cesar Breim.

Controle na Rede.

Nós usamos computadores no trabalho, cartões de débito para comprar o almoço, cartões de desconto do supermercado, de lojas, a lista é interminável.

Esses atos cotidianos, apesar de parecerem inofensivos, deixam um rastro digital que permite que outras pessoas possam acompanhar os nossos movimentos. Mas quantas vezes nós paramos para refletir sobre quem está seguindo esses rastros?

O professor Walter comentou na aula que tivemos sobre banco de dados, como o acesso a algumas informações podem ser úteis para as empresas (que visam o lucro) e para o governo (como mecanismo de controle).

Eu encontrei na internet o Digital Trails, site produzido pela News21 por estudantes de graduação da Universidade Northwestern, da Universidade do Sul da Califórnia, da Universidade de Columbia e da Universidade da Califórnia-Berkeley.

O site mostra como os rastros virtuais das pessoas são capturados e armazenados quando elas realizam suas atividades cotidianas.

Para realizar o projeto estudantes de jornalismo seguiram virtualmente uma mulher nas redondezas de Washington e identificaram todos os casos em que ela deixou um "rastro digital". Eles descobriram onde esta informação foi armazenada e como ela pode ser compartilhada com as empresas ou com governo. Com uma interface criativa o site é um banco de dados em que cada pista é um dado importante para a composição do contexto.

O projeto questiona a existência da privacidade dentro do contexto da cybercultura.

Banco de Dados criado por Jornal para passar informação para os leitores.

O jornal americano "The Indianapolis Star" implementou um banco de dados online para divulgar informações precisas sobre como o jogador de futebol americano Peyton Manning, quarterback da National Football League, atuou em situações especificas nos jogos que participou durante sua trajetória no esporte.

Esse é um ótimo exemplo de como os jornalistas podem utilizar as informações disponíveis nos banco de dados para gerar informação de relevância pública.

Banco de Dados para Jornalistas.

The problem with news charts, maps and databases is that they all require maintenance in order to stay relevant. Without continual updating, they quickly become irrelevant and sometimes misleading. One way to prevent this, without allocating staff, is to have the charts pull directly from the available information as it is released, so that the chart is quickly updated (The Raleigh News and Observer does this with their crime graphs, culling information from law enforcement databases). Another helpful tool might be Wolfram Alpha, a powerful search engine that will answer queries and compute information. Read the Nieman Journalism Lab post. -- May 11, 2009.

Wolfram Alpha and other ways to enhance database journalism

By Martin Langeveld / May 11, 2009 / 10:44 a.m.

Participants at Matt Thompson’s recent gathering on the Future of Context discussed (among many other things) database journalism — city crime maps, for example — and agreed that they can actually be a disservice to readers. The problem comes in maintaining the data: a reporter or team gathers data, analyzes it, creates interesting presentation graphics — and then often fails to maintain the data, so that it is quickly out of date, irrelevant, and even misleading. As well, a map presented without context or interpretation can lead to erroneous conclusions by readers.

As news organizations look to add high-value content that might form the core of paid-content sections for their sites, compilations and analysis of public (but not necessarily online) information is one of the areas they’re exploring. (See, for example, Steve Buttry’s laundry list of data the Cedar Rapids Gazette is looking to incorporate on its sites.) As the data imported to the site grows, so does the maintenance issue.

One way out of this is the way the Raleign (N.C.) News & Observer handles it: their crime maps are set up to pull information directly and continuously from law enforcement databases, so that the maps are always up-to-date. The N&O uses the same approach with many of the other data topics in its impressive Fact Finder resource.

Another resource that may prove useful to database journalism is Wolfram Alpha, which is set to launch on May 18. Some have heralded its advent as potentially “changing the internet forever”:

Wolfram Alpha will not only give a straight answer to questions such as “how high is Mount Everest?”, but it will also produce a neat page of related information — all properly sourced — such as geographical location and nearby towns, and other mountains, complete with graphs and charts.

The real innovation, however, is in its ability to work things out “on the fly,” according to its British inventor, Dr. Stephen Wolfram. If you ask it to compare the height of Mount Everest to the length of the Golden Gate Bridge, it will tell you. Or ask what the weather was like in London on the day John F. Kennedy was assassinated, it will cross-check and provide the answer. Ask it about D sharp major, it will play the scale. Type in “10 flips for four heads” and it will guess that you need to know the probability of coin-tossing. If you want to know when the next solar eclipse over Chicago is, or the exact current location of the International Space Station, it can work it out.

To get a better sense of what Wolfram Alpha does, have a look at its inventor, Dr. Stephen Wolfram, demonstrating a series of queries to the system.

(Or if you’ve got a couple of hours, tune in to his full presentation at Harvard’s Berkman Center recently.)

With up to 1,000 participating experts “curating” the information pulled into Wolfram Alpha, it’s likely to be a powerful tool. (Although I can’t speak from experience — so far I’ve had no luck getting a press pass for a sneak preview.)

So one hopes that Dr. Wolfram’s project will turn out to be a powerful tool for journalists, as well as for the public. The caveat is, however, that it’s one thing to download a lot of data, and something else to make sense of it. Wolfram Alpha appears to generate graphs that show trends and relationships, but it won’t create meaning. (At least, not yet.)

Making sense of data often requires mathematical skills, and when hiring at news organizations, we usually look more closely at candidates’ ability to write a sentence in English than at their talent with numbers. (During my career as publisher, reporters and editors often popped in to ask me which number to divide into which to compute a percentage, or where a decimal point should go.)

So news organizations building database resource platforms, whether local or global, should consider these factors:

• Continuity: Don’t do a one-time project to build a graphic or a searchable table — find a way to pull in data updates as they happen, by building in dynamic links to the source data.
• Interpretation: Hire a staff geek, or a team of them, to help the reporting staff organize and make sense of complex information and the relationships between different sets of data.
• Crowdsourcing and conversation: Enable ways for the members of the public to access your database, make their own discoveries and interpretations, publish them in blogs and discuss them with other readers.

Análise sobre virais na internet.

Nick Bilton fala sobre a velocidade da disseminção da informação na internet e como as pessoas estão lidando com isso.

http://bits.blogs.nytimes.com/2010/03/29/has-viral-gone-viral/?ref=technology

Paying for news is doomed. Isn't it?

Link:

Banco de Dados na Gazeta do Povo

A Gazeta do Povo disponibilizou um banco de dados com todas as movimentações de funcionários da Assembleia Legislativa do Paraná. Os dados foram coletados dos diários oficiais da AL publicados entre 2006 e 31 de março de 2009.

O banco de dados foi a principal fonte de informações para as as reportagens da série Diários Secretos, que mostrou, por exemplo, que a durante 3 anos, 1.846 pessoas foram contratadas para cargos sem necessidade de concurso público. Ou seja, a cada dia útil, duas pessoas foram contratadas.

Em uma interface amigável, é possível fazer pesquisas por abonos, aposentadorias, benefícios, licenças, afastamentos, nome do funcionário entre outros.

Social News e Content Curation

Interessante este artigo escrito por Peth Cashmore, CEO do Mashable, em sua coluna semanal da CNN. Ele discute conceitos como Social News e Curador de Conteúdo -- duas vertentes no futuro do jornalismo.

Achei bastante interessante a maneira como o Digg pretende trabalhar com o conteúdo disponível nas redes sociais, como Twitter, Facebook etc, oferecendo páginas personalizadas para cada usúario, tornando, assim, o conteúdo ainda mais relevante. Será uma tendência para os Social News?


Segue o link do artigo


http://edition.cnn.com/2010/TECH/03/18/cashmore.digg/index.html

Curso de ferramentas digitais para jornalistas

Olá pessoal, para quem se interessar, segue o link para se inscrever em um curso bem interessante:

http://knightcenter.utexas.edu/blog/?q=pt-br/node/6713

Wikipedia como fonte de notícias.

Why Wikipedia Should Be Trusted As A Breaking News Source

http://www.readwriteweb.com/archives/why_wikipedia_should_be_trusted_or_how_to_consume.php

O que faz um viral?

Um paper produzido por Jonah Berger e Katherine L. Milkman, professores assistentes da Universidade da Pensilvânia, busca compreender quais elementos tornam uma informação mais ‘viral’ que outra. Ou seja, o que nos motiva a espalhar uma notícia.

Para responder a esta pergunta, os pesquisadores analisaram as notícias mais enviadas por e-mail pelos leitores do The New York Times. Os resultados da pesquisa, que durou seis meses e analisou mais de 7500 textos, mostraram que processos psicológicos individuais agem como mecanismos de seleção e moldam o que se torna ‘viral’.

Segundo os pesquisadores, na amostra estudada, as pessoas preferem compartilhar notícias práticas, informações positivas a negativas, informações que despertem admiração e artigos mais longos.

O estudo é um recorte, já que a amostra estudada é bem específica, são leitores de uma fonte específica (The New York Times) em um período determinado (seis meses). O texto, disponível aqui, traz detalhes da pesquisa e boas referências sobre o fluxo da informação.

Para quem se interessa pelo assunto, o artigo Tracing information flow on a global scale using Internet chain-letter data, propõe um modelo para fluxo de informação.

Site da BBC sobre a Revolução Virtua

Entrevistas com Tim Berners Lee, Stephen Fry e Jimmy Wales.

Link do site da BBC:

http://www.bbc.co.uk/virtualrevolution/

Link de texto sobre o site da BBC:

http://www.journalism.co.uk/5/articles/537795.php

Texto de Roger Tavares sobre o controle da informação e o analfabestismo digital

http://www.cidec.futuro.usp.br/artigos/artigo10.html

Nova Dica de Leitura

O livro “Ferramentas digitais para jornalistas”, da argentina Sandra Crucianelli, está disponível para download gratuito. Ainda não li, mas, segundo as informações, é um manual prático sobre como usar a internet no trabalho diário.

Ele traz dicas de como acessar bancos de dados e documentos oficiais, obter informações em redes sociais, usar leis de acesso à informação, compartilhar vídeos e áudios, além de tratar de outros temas, como direitos de propriedade intelectual e bases de artigos acadêmicos.

A versão original, em espanhol, já foi baixada quase 10 mil vezes. Para quem tiver interesse, segue o link para download da versão traduzida: http://knightcenter.utexas.edu/hdpp.php

Revolução da Mídia

O vídeo Prometeus a Revolução da Mídia da empresa italiana Casaleggio é uma visão da mídia e da convergência da Internet. Com uma "previsão" sobre o futuro da mídia.

Acesse o Link:
http://www.youtube.com/watch?v=5SJup6CGiO4

Dica de leitura!

Livro interessante sobre jornalismo digital em base de dados, formato de notícia no webjornalismo etc.


Suzana Barbosa - Jornalismo Digital de Terceira Geração

Revista Wired no iPad

Bem legal este vídeo. Fala sobre a necessidade de adaptação do jornalismo em novas plataformas

Internet está mudando a relação que os americanos tem com a notícia. (em inglês)

http://njtoday.net/2010/03/02/report-the-internet-is-changing-americans%E2%80%99-relationship-with-news/

http://www.mediaweek.co.uk/news/987629/Rise-social-networking-killing-off-loyalty-news-brands/

Programa da Disciplina - 1.o semestre de 2010

Processos e produtos jornalísticos no ambiente digital

Docente: Prof. Dr. Walter Lima Jr

Ementa
A disciplina aborda os elementos que estruturam os processos e produtos jornalísticos aplicados às novas plataformas digitais conectadas (Web, TV Digital, IPTV, Mobile, Eletronic Paper). Apresenta ao aluno o cenário convergente da mídia digital com o enfoque nas práticas jornalísticas e nas teorias sobre os meios digitais conectados. Analisa a evolução da produção e distribuição de conteúdo digital e os principais precursores no campo do Jornalismo. Aponta as formas de captação, produção e distribuição de informações jornalísticas nos meios digitais conectados, analisando Interfaces Digitais (Design, sistemas e interatividade); Estruturas interativas; Narrativas Digitais; Jornalismo Multimídia (infográficos multimídia,newsgames, áudio slide show); Sistemas de Colaboração, de recomendação e de Alerta (Redes Sociais e Mídia Social Digital Conectada); Jornalismo baseado em banco de dados (Computer-assisted reporting e Scraping); Jornalismo Digital nas plataformas móveis. Revela as novas funções e habilidades profissionais, além de Tendências nos modelos de negócios digitais na área do Jornalismo Digital.

Objetivos
Dotar o aluno de conhecimento específico sobre as Tecnologias de Comunicação e Informação, estruturadas para o formato midiático, objetivando o desenvolvimento de habilidades na elaboração e execução de projetos jornalisticos no ambiente digital. Para isso, o curso está dividido em três blocos:

Bloco I - Conceitual e histórico

• Filosofia da Tecnologia
• Precursores do jornalismo digital e redes telemáticas
• Evolução da produção e distribuição de conteúdo digital
• Interfaces Digitais (Design, sistemas e interatividade)

Bloco II - Tecnologias

• Jornalismo baseado em banco de dados
• Redes Sociais e Mídia Social Digital Conectada
• Sistemas de Colaboração, de recomendação e de Alerta
• Computer-assisted reporting e Scraping

Bloco III - Convergência: Mídias Digitais Conectadas

• Estruturas interativas; Narrativas Digitais; Jornalismo Multimídia (infográficos multimídia,newsgames/serius games, áudio slide show. realidade aumentada)
• Audiovisual digital multimídia interativo (Web, TV Digital, IPTV, áudio digital)
• Jornalismo digital nas plataformas móveis (Mobile e Eletronic Paper)
• Tendências nos modelos de negócios digitais na área do Jornalismo
• Novas funções e habilidades profissionais

Metodologia de ensino
* Aula expositivas (quadro e datashow)
* Apresentação de vídeos, programas (softwares) e áudio visual
* Palestras com convidados
* Discussão em classe
* Apresentação pelos alunos de análises e projetos

Avaliação do aluno
* Produção de três análises sobre o conteúdo ministrado em aula. A análise deverá conter também novas informações e novas referências. Se o aluno entregar as três análises, terá 1,0 ponto na média final.
Datas:
22 de março - conteúdo das aulas II, III e IV
12 de abril - conteúdo das aulas V, VI e VII
03 de maio - conteúdo das aulas VIII, XIX e X

* Apresentação do projeto em grupo (4 ou 5 membros): 2,0 pontos.
Datas: 03, 10, 17 e 24 de maio

* Elaboração do projeto e entrega de cópia em papel: 7,0 pontos.
Data final de entrega: 31 de maio


Cronograma de aulas

Aula I
22 de fevereiro
Apresentação do professor e da disciplina

Aula II
01 de março
Filosofia da Tecnologia

Aula III
08 de março
Precursores do jornalismo digital e redes telemáticas
Evolução da produção e distribuição de conteúdo digital

Aula IV
15 de março
Interfaces Digitais (Design, sistemas e interatividade)

Aula V
22 de março
Jornalismo baseado em banco de dados
Entrega da Análise I

Aula VI
29 de março
Redes Sociais e Mídia Social Digital Conectada
Sistemas de Colaboração, de recomendação e de Alerta

Aula VII
05 de abril
Computer-assisted reporting e Scraping

Aula VIII
12 de abril
Estruturas interativas; Narrativas Digitais; Jornalismo Multimídia (infográficos multimídia,newsgames/serius games, áudio slide show. realidade aumentada)
Entrega da Análise II

Aula IX
19 de abril
Audiovisual digital multimídia interativo (Web, TV Digital, IPTV, áudio digital)
Jornalismo digital nas plataformas móveis (Mobile e Eletronic Paper)

Aula X
26 de abril
Tendências nos modelos de negócios digitais na área do Jornalismo
Novas funções e habilidades profissionais

Aula XI
03 de maio
Apresentação dos Projetos
Entrega da Análise III

Aula XII
10 de maio
Apresentação dos Projetos

Aula XIII
17 de maio
Apresentação dos Projetos

Aula XIV
24 de maio
Apresentação dos Projetos

Aula X
31 de maio
Entrega dos projetos e análise sobre a disciplina.



Referêncial Bibliográfico

ARTHUR, W. Brian. The Nature of Technology: What It Is and How It Evolves. New York: Free Press, 2009

BRENNAND, Edna. LEMOS, Guido. Televisão Digital Interativa: reflexões, sistemas e Padrões. São Paulo: Editora Mackenzie, 2007

CANAVILHAS, João. Webnotícia: popueta de modelo periodístico para la WWW. Portugal: Labcom, 2007

CASTELLS, Manuel. Communication Power. New York: Oxford University Press, 2009

GRANT, August; WILKINSON, Jeffrey S.. Understanding Media Convergence. USA: Oxford University Press, 2008

KOCH, Tom. Journalism for the 21st Century: online information, eletronic databases, and the news. EUA: Praeger, 1991

MACHADO, Elias. O Jornalismo Digital em Base de Dados. Florianópolis: Calandra, 2006

MACHADO, Elias; PALACIOS, Marcos. O Ensino do Jornalismo em Redes de Alta Velocidade. Bahia: Edufba, 2007

MACNAMARA, Jim. The 21st Century Media (R)evolution: Emergent Communication Practices. New York: Peter Lang Publishing, 2010

PAVLIK, John. Media in the Digital Age . New York: Columbia University Press, 2008

SQUIRRA, Sebastião; FECHINE, Yvana. Televisão Digital: desafios para a comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2009

STRAUBHAAR, Joseph; e outros. Media Now, 2010 Update: Understanding Media, Culture, and Technology, Enhanced. Boston: Cengage Learning, 2010

WILKINSON, Jeffrey S. e outros. Principles of Convergent Journalism. USA: Oxford University Press, 2008



Papers

O uso dos Sistemas de Suporte à Decisão (SSD) visando à melhora da qualidade do conteúdo jornalístico. Revista FAMECOS, v. I, p. 79-85, 2009.
http://revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/famecos/article/view/5770/5132/

Tecnologias emergentes desafiam o jornalismo a encontrar novos formatos de conteúdo. Comunicação & Sociedade, v. 30, p. 201-225, 2009.
https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/CSO/article/view/860/911

Vetores estruturantes na construção da percepção no noticiário em tempo real . E-Compós (Brasília), v. 12, p. 1-14, 2009.
http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/view/364/355

Mídia Social Conectada: produção colaborativa de informação de relevância social em ambiente tecnológico digital. Líbero (FACASPER), v. XII, p. 95-106, 2009.
http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/libero/article/view/6788/6130

Fatores estruturantes das comunidades virtuais pioneiras nas redes sociais. Líbero (FACASPER), v. XI, p. 109-116, 2008.
http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/libero/article/view/6089/5552

Texts and data mining and their possibilities applied to the process of news production. Brazilian Journalism Research, v. 4, p. 104-120, 2008.
http://vsites.unb.br/ojsdpp/include/getdoc.php?id=499&article=152&mode=pdf

Classificação das bases conceituais para elaboração de sistema digital de busca de fontes jornalísticas. Galáxia (PUCSP), v. 12, p. 115-128, 2006.
http://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/1456/920

Journalistc Sources: conceptual bases for a digital system. Brazilian Journalism Research, v. 2, p. 153-166, 2007.
http://vsites.unb.br/ojsdpp/include/getdoc.php?id=257&article=97&mode=pdf

Avanço qualitativo na pesquisa sobre tecnologias aplicadas ao jornalismo. Líbero (FACASPER), v. X, p. 29-36, 2007.
http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/libero/article/view/4651/4375

Jornalismo Inteligente na era do Dataming. Líbero (FACASPER), v. IX, p. 119-138, 2006. http://revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/libero/article/view/4628/4354